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NUA
Despe-se tal dançarina a cada estrofe,
Com a beleza que o tempo não muda,
Revelando linhas, que o poeta estuda.
Mas o céu exige que muito se esforce.
Pra dar-lhe o corpo que a dor elimina,
Quando invadir os corações e mentes,
O fruto em versos, de puras sementes,
Torneado felicidade numa obra prima.
Sem vestes ou pudor revela-se inteira,
Sob véu translúcido, de nobre energia,
Moldando do amor a complexa magia.
Da poesia desnuda, é a flecha certeira,
Que o cupido lança, nas tarefas do dia,
Pra unir amantes, cuja timidez, atrofia.
 Mestre Jacó Filho
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Jacó Filho
Enviado por Judd Marriott Mendes em 25/04/2020
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