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RAÇA COM RAÇA
MAMÃE ÁFRICA BRASIL TERRA DE PINDORAMA
M eu nome e até meu deus, A qui nesta terra eu perdi,
M eus pais e os filhos meus, A migos a quem não disse adeus,
E que nunca mais eu vi!
A o Papa dono da verdade, F alando com sua sabedoria, R indo da própria maldade, I ronizando cheio de alegria, C ão e negro, sem alma ou vontade... A penas nascem para serventia!
B rava gente brasileira, R ica terra, minha prisão, A qui sob o som da açoiteira, S uei lagrimas de aflição; I mpondo a força guerreira, L utando por esta nação!
T udo o que eu podia trazer,
E ra a vida e a alma vazia,
R eis que lá tinham poder, R ainha que lá tinham querer,
A qui só era mercadoria!
D as coisas a que eu tenho direito, E u quero apenas, mais respeito!
P or tudo o que eu trabalhei, I nda hoje do país sendo a mola, N as penúrias que eu passei, D os dias de fome que me assola, O tanto que eu já cobrei, R esolveram me dar esmola, A gora fizeram uma lei, M e disseram que eu ganhei, A lgumas vagas na escola.
Mestre Trovador das Alterosas
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Trovador das Alterosas ©
Enviado por Judd Marriott Mendes em 24/08/2018
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