Em nome do amor que um dia sentimos
E da flama qu' teu corpo ao meu trazia
Tudo em que teu coração me envolvia
Não esqueceremos... de nossas vidas... os mimos
Tanta alegria no passado vimos
Ardores que a volúpia concedia
O continuado estado de extasia
Como brilhos de lua nós urdimos.
E agora, não! Não posso, meu amor!
Deixar que isso fique no esquecimento
E que delires sob um frio impostor.
Pra muito longe leve o mal o vento
Do antigo manto teremos o fulgor
Voltará a existência em deslumbramento.