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Enlouquece a carne de desejo.
Faz do sangue cálice espumante de fervor
Desvaira a alma
A sede aparentemente insana
Cessa no doce suor
Que de nós exala
Faz do corpo escravo.
Vai-vem enigmático
Que nos cela em paradoxo.
Corpo e alma
Gelo e Brasa? .
Quando a emoção é tanta
Os corpos explodem
E o gigante com fome
Se desfaz em gozo.
E mesmo ainda sem entender nada
Continuamos colados, ofegantes, calados...
Saciados e presos na paixao e tesão
Do amor que nos liberta do mundo!
Judd Marriott Mendes
Enviado por Judd Marriott Mendes em 12/08/2017
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