Pobre poeta demente em terceto
Assim minha pobre mente intangível, não regida
Sempre com um jeito moleque de malicia eloquente
Esquecida, mal acomodada, safada e fugida
Deleita se com amor e resigna se facilmente.
Brinda outra mente com imaginários desejos
Com paixão, loucura e muitas vezes sem razão
Espalha amores, cores, todos sabores e beijos
Dá frutos amadurecidos a tua imaginação.
Transa em versos letrinhas e poesia sem rima
Na loucura de tentar atingir a sua estima
Mesmo com pobres versos de alguma demência.
Tenta viagens e as vezes consegue, fascina...
Entrar nos teus sonhos e ali versejar
Pobre poeta que sabe apenas conjugar o verbo amar.
Inspirado e dedicado á dois amores, na obra das poetisas
Iolanda Pinheiro & Esther Lessa ,
... em Dueto Ligeiro II e Sobre Peosia