Eu não posso te ver, eu não posso te escutar
Eu te sinto, te toco, você ainda existe?
É vivo nos escombros sombrios
Saiba que o passado não vai subjulgar o presente
Tudo que resta é uma ilusão absoleta
Não se engane sobre mim
Pois a ilusão é a fuga
Dos que desconhecem a realidade
Com gotas e brilho você pintou um mundo
Bem sei , que era para nós , no escuro
Cairam todas as cores quando te encontrei
Minha solidão que me consola por ter sobrevivido desse jeito
Mais porque me consolas?
Deveria me levar a morte ao término de uma vida inútil
De uma vida mau aproveitada
Mais muito bem sofrida
Sofri ate dizer por que continuar vivendo
Seu silêncio, que só eu ouço, veio à mim
Dizendo que se eu quero sofrer sofrerá perto
De mim que te mostrarei a tortura
Mais não quero, não quero sofrer!
Não quero ir
Quero tentar mais uma vez!
Eu não tenho de onde tirar forças
Mas o que fazer
Serás que conseguirás?
Sua presença me fortalece
Sua dor aumenta meu poder
E eu, só quero fugir...
Com você agora que te achei, não vou te deixar
Partiremos agora para um mundo escuro, sinistro
Estou com vontade de te ver onde te vejo melhor "na escuridão"
Te beijar, abraçar, tirar minha roupa
Com você nus, me entregar ao teu corpo e fazer amor...
Luamor
PS: Ofereço está poesia gótica, com carinho, para o poeta e amigo JUDD Marrica Mendes, como anda trabalhando no estilo, espero que goste de minha performance , lembrando que não sou nenhuma mestra, apenas gosto, uns vampiros e fantasmas não me assustam rs.
Olha que beleza, quem veio aqui nesta noite sinistra, se juntar a nós
o poeta mestre Miguel Jacó, e que beleza que ficou, abrilhantou minha
poesia, Obrigada querido, você sempre gostou das vampiras rs, adorei!!!
OS TEUS BEIJOS SALIVAM SANGUE.
Os Teus beijos salivam sangue
Tuas unhas cravam minhas costas
E não encontro as respostas
Para o nosso amor sinistro
Não pactuamos com Cristo
Neste ato libidinoso
Porque só contigo eu ouso
Dar vida aos meus vampiros
Contra eles não conspiras
E realimentas meus desejos
É muito raro este ensejo
De um encontro de almas
Dissonante do trivial
Com estranhezas abundantes
Que gozam com o sofrimento
Comemoram o orgasmo com o pranto
E depois de satisfeitos
Se refazem tão perfeitos
Que ninguém a olho nu
Jamais dirá que eu e tu
Somos góticos convictos
Que o estranho nos excita
E o normal nos causa nojo
Estas nuances não se explicam.