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A leviandade com que abres as coxas -Judd M Mendes
Data: 08/11/2017
Créditos:
Judd Marriott Mendes, A leviandade com que abres as coxas, sonetos.
A leviandade com que abres as coxas
A leviandade com que abres as coxas
Aflora e reluz tua linda clava
A mansidão de ovelhas mochas
Tão espetada que a alargava.
Ah, metida mais doce da vida
Tiro te gritos sem nada dizer
Em pegas e amasso toda estendida
Deixo te contorcer deleitando em prazer.
Rouba me o tempo mas não o pão
Leva me a ilusão mas não a vida
Aproveita te do meu corpo em vão.
Entre os céus e o mar, apenas vento
Jamais tristeza, julgamento ou lamento
Procure me sem pensar antes do firmamento.
Enviado por Judd Marriott Mendes em 08/11/2017
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